Foto / Créditos: © AFP 2016/ MARWAN IBRAHIM
O grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) realizou ataque nos arredores da cidade de Raqqa na Síria, nesta sexta-feira (23/06/2016), segundo informações, dezenas de militares sírios foram vítimas do emprego de armas químicas pelos jihadistas. O objetivo dos ataques é a tomada do campo de petróleo As-Saura. O conflito na Síria já dura cinco anos.
Este é apenas um dos relatos que nos levam a grande preocupação com o empregos destes compostos.
Desde a pré-história os homens utilizavam venenos extraídos de animais e plantas para caçar, guerrear e assassinar. O uso de substâncias químicas naturais em guerras é registrado há mais de 2 milênios. Em 600 a.C., os atenienses envenenavam as águas de um rio com raiz de Heléboro, e os inimigos que consumiam essa água apresentavam intensa diarreia, em 200 a.C., Cartago contaminava toneis de vinho com raiz de mandrágora que provoca efeito narcótico.
Atualmente, ainda presenciamos o emprego de armas químicas, isso demonstra que mesmo com toda a evolução da humanidade, avanço em tecnologia, na medicina, ciência, e demais áreas, a humanidade ainda apresenta comportamento semelhante ao homem da pré-história, utilizando-se das armas químicas para provocar injúrias ao seu semelhante.
Conforme a notícia descrita, tais compostos são empregados atualmente por grupos extremistas, pois provocam grande mortalidade e morbidade, além de exigirem pouca infraestrutura para a sua síntese e baixo custo. O que causa grande preocupação, principalmente no cenário brasileiro com a proximidade dos Jogos Olímpicos.
A Intertox com a visão da existência de uma sociedade desprovida de riscos químicos, toxicológicos e ambientais e atuando diretamente com a prevenção de acidentes e segurança química, propiciou a publicação do livro “Armas Químicas: O mau uso da toxicologia”, um alerta e uma referência para as entidades envolvidas na defesa contra o terrorismo.
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Sobre Camilla Colasso:
Camilla Colasso é farmacêutica bioquímica e mestre em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela USP. Nos últimos cinco anos tem se dedicado ao estudo e acompanhamento profundos e sistemáticos sobre armas químicas de guerra. Já publicou diversos artigos, proferiu inúmeras palestras para os mais diversos e interessados públicos, e tem posto o tema em debate. É também autora do livro ‘Ácido Fluorídrico e Fluoreto: aspectos toxicológicos’ e atualmente gerente da empresa Intertox.
Blog: http://www.guerraquimicaebiologica.com.br