Fluxo  de  Aprovação  do SafetyChem

No ambiente corporativo moderno, a gestão de produtos químicos é uma tarefa complexa que exige conformidade com regulamentos rigorosos e uma abordagem sistemática para garantir a segurança e a eficiência. 

O Fluxo de Aprovação do SafetyChem é uma solução inovadora que transforma esse processo, proporcionando uma maneira automatizada e eficiente de gerenciar a aprovação de produtos químicos. 

Neste artigo, exploraremos como o SafetyChem otimiza o fluxo de aprovação e os benefícios que essa automação traz para as empresas.

O que é um Fluxo de Aprovação?

O fluxo de aprovação é um processo essencial dentro das empresas que lidam com produtos químicos, envolvendo a revisão e autorização de solicitações de compra antes da entrada dos produtos nas instalações. 

Este processo é fundamental para garantir que todas as etapas atendam aos critérios técnicos, regulamentares, impactos ambientais e de segurança necessários. 

Em resumo, o fluxo de aprovação organiza e controla as etapas para que as solicitações sejam revisadas e aprovadas de forma adequada, minimizando riscos e assegurando conformidade com as normas internas e externas, definindo os responsáveis necessários para este processo.

O Desafio da Gestão Manual

Quando  o processo de fluxo de aprovação para produtos químicos é realizado manualmente, pode resultar em processos lentos e propensos a erros. 

A revisão das informações, a comunicação entre diferentes áreas responsáveis pela aprovação e a documentação necessária podem se tornar um desafio significativo. 

Esses desafios incluíam:

  • Tempo: A revisão manual das solicitações pode ser demorada, impactando a eficiência geral.
  • Erros: O risco de erros é elevado quando o processo é realizado manualmente, o que pode levar a problemas de conformidade.
  • Falta de Conformidade: Assegurar que todos os requisitos regulamentares sejam atendidos pode ser complicado sem uma ferramenta adequada, podendo gerar também impactos ambientais e de segurança.

Como o SafetyChem revoluciona o Fluxo de Aprovação

O SafetyChem é uma solução desenvolvida pela Intertox para automatizar e otimizar o fluxo de aprovação de produtos químicos. 

A plataforma oferece uma série de funcionalidades que transformam a maneira como as empresas gerenciam a entrada de produtos químicos, tornando o processo mais eficiente, seguro e em conformidade com as regulamentações, sistematizando a interação entre os requisitantes e as áreas aprovadoras, com formulários customizáveis e notificações por e-mail.

Vamos explorar as principais características e benefícios desta solução.

Funcionalidades Principais

1. Automatização do Processo de Aprovação

O SafetyChem automatiza a interação entre requisitantes e áreas aprovadoras, facilitando a revisão e aprovação, pelas áreas definidas pela empresa, das solicitações de produtos químicos. 

Com a automatização, o tempo de processamento é reduzido e o risco de erros humanos é minimizado.

2. Criação e Gestão de Requisições

A ferramenta permite a criação detalhada de requisições, incluindo a descrição do produto, composição, e quaisquer informações necessárias para o segmento da empresa, utilizando de formulários customizados para o requisitante e para cada área aprovadora, e toda a documentação técnica necessária. 

Facilita o gerenciamento e controle com eficácia de quais produtos químicos entram em uma determinada instalação, proporcionando aos aprovadores designados a oportunidade de revisar as FDS e outras informações do produto antes da compra.

Essa funcionalidade assegura que todas as informações essenciais sejam fornecidas e revisadas antes da aprovação.

3. Formulários Personalizados

O SafetyChem oferece a possibilidade de criar formulários personalizados para os requisitantes e áreas aprovadoras, para atender às necessidades específicas de cada processo. 

Isso inclui a definição de informações obrigatórias, anexos necessários e se o processo de aprovação será sequencial ou simultâneo.

4. Gestão de Aprovadores e Etapas

Com o SafetyChem, é possível configurar quais usuários terão permissão para criar requisições e quais serão responsáveis pela aprovação em cada etapa do processo. 

Isso garante que cada área relevante, como segurança, meio ambiente e regulatório, participe da revisão.

5. Regulamentação e Conformidade

A plataforma inclui dados regulatórios integrados, como a presença de produtos controlados, limites de exposição ocupacional e substâncias restritas da própria empresa. 

O SafetyChem identifica automaticamente ingredientes em listas restritivas e assegura conformidade com normas como NR 15, ACGIH, DSL, TSCA e outras.

6. Notificações e Relatórios

O SafetyChem envia notificações por e-mail para cada etapa do processo de aprovação, garantindo que todos os envolvidos estejam atualizados. 

Além disso, oferece a possibilidade de gerar relatórios customizáveis sobre as requisições e o histórico do fluxo de aprovação, facilitando a análise e a tomada de decisões.

Saiba mais sobre a Gestão de Produtos Químicos

Quer saber como o Fluxo de Aprovação do SafetyChem ajuda na gestão de produtos químicos em uma empresa? Após a leitura deste conteúdo, assista ao webinar: Gestão de produtos químicos: Fluxo de aprovação de entrada de Produtos Químicos

Conclusão

O Fluxo de Aprovação do SafetyChem representa um avanço significativo na gestão de produtos químicos, oferecendo uma solução automatizada que melhora a eficiência, segurança e conformidade no gerenciamento de produtos químicos na empresa.. 

Com suas funcionalidades avançadas e benefícios claros, o SafetyChem é uma ferramenta essencial para empresas que buscam otimizar seus processos internos e assegurar uma gestão adequada de produtos químicos. 

A adoção desta solução é um passo importante para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente, alinhado com as melhores práticas e regulamentações vigentes.

Como elaborar um rótulo GHS para produtos químicos

A segurança no manuseio e transporte de produtos químicos é uma prioridade essencial para empresas que produzem, armazenam ou utilizam produtos químicos.

O Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) foi desenvolvido para estabelecer critérios para a classificação e rotulagem de produtos químicos em todo o mundo. 

Um rótulo GHS para produtos químicos é fundamental para garantir que todas as partes envolvidas compreendam os perigos associados e saibam como manusear esses produtos com segurança. 

Este artigo explicará como elaborar um rótulo GHS eficaz e conforme as diretrizes internacionais.

Importância do rótulo GHS

1. Segurança

O rótulo de produtos químicos é uma etiqueta que fornece informações essenciais sobre os perigos, composição e precauções de um produto químico, garantindo a segurança de todos os que manuseiam e utilizam esses produtos. 

2. Conformidade legal

No Brasil, a rotulagem conforme o GHS é uma documentação obrigatória (MTE NR-26, ABNT NBR 14725). A rotulagem preventiva GHS é crucial para a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente, visando garantir o uso adequado e minimizar os riscos.

Além do Brasil, muitos países adotaram o GHS em suas regulamentações. Cumprir essas normas é essencial para evitar multas e penalidades, além de garantir a conformidade legal.

Componentes de um rótulo GHS para um produto químico perigoso

Um rótulo GHS para produtos químicos perigoso deve conter informações específicas para atender às diretrizes do sistema. Aqui estão os principais componentes que devem ser incluídos:

1. Identificação do produto

O rótulo do produto químico perigoso deve conter a identificação do produto conforme utilizado na FDS. 

2. Identificação do fornecedor

Deve conter o nome, endereço e o(s) número(s) de telefone de emergência do fornecedor.

3. Identidade química


Deve incluir a identidade química da substância ou, no caso de misturas deve incluir a identidade química dos ingredientes que contribuam para a classificação de perigos. 

4. Pictogramas de perigo

O(s) perigo(s) associado(s) ao produto químico deve(m) ser informado(s) por meio de seus pictogramas de perigo. Consistem em um símbolo preto, sobre fundo branco e com borda vermelha, em forma de um quadrado, colocado em um ângulo de 45° (forma de losango).

5.Palavra de advertência

São as palavras “Perigo” ou “Atenção”, que servem para indicar a maior ou menor gravidade de perigo e alertar o leitor sobre um possível perigo.  que indicam o nível de severidade do perigo.

6. Frases de perigo

A frase de perigo é um texto padronizado e significa uma advertência atribuída a uma classe e categoria de perigo que descreve a natureza dos perigos de um produto perigoso, incluindo, quando adequado, a gravidade de perigo. 

Todas as frases de perigo atribuídas devem ser incluídas no rótulo do produto químico perigoso. 

7. Frases de precaução

Uma frase de precaução descreve medidas que devem ser tomadas para minimizar ou prevenir efeitos adversos resultantes da exposição, armazenamento inadequado ou manuseio de um produto perigoso. A rotulagem deve incluir frases de precaução pertinentes. 

Componentes de um rótulo GHS para um produto químico não classificado como perigoso

A rotulagem de produto químico não classificado como perigoso deve conter no mínimo as seguintes informações: 

  1. identificação do produto; 
  2. identificação do fornecedor: contendo o nome, o endereço e o(s) número(s) de telefone de emergência; 
  3. uma das duas frases: “Não classificado como perigoso de acordo com a ABNT NBR 14725” ou “Não classificado como perigoso conforme GHS da ONU”;
  4. recomendações de precaução. 

Passos para elaborar um rótulo GHS para produtos químicos

1. Identificação dos perigos

O primeiro passo para elaborar um rótulo GHS para produtos químicos é identificar os perigos associados ao produto. Isso envolve a revisão de dados toxicológicos, informações de segurança e qualquer outra documentação relevante.

2. Definição dos elementos de rotulagem

Com base nos perigos identificados, são definidos os elementos de rotulagem pertinentes a classificação de perigos do produto, sendo:

  • Palavra de advertência;
  • Pictogramas
  • Frases de perigo
  • Frases de precaução

3. Inclusão das informações do fornecedor

Adicione as informações de contato do fornecedor no rótulo. Isso inclui o nome, endereço e número de telefone, permitindo que os usuários entrem em contato para obter mais informações ou assistência.

5. Revisão e verificação

Revise o rótulo para garantir que todas as informações estejam corretas e completas. Verifique se todos os componentes exigidos pelo GHS estão incluídos e se as informações são precisas e atualizadas.

6. Impressão e aplicação

Após a revisão e verificação, imprima os rótulos e aplique-os nos recipientes dos produtos químicos. Certifique-se de que os rótulos sejam duráveis e resistentes às condições de armazenamento e transporte.

Conclusão

Elaborar um Rótulo GHS para produtos químicos é uma etapa essencial para garantir a segurança no manuseio e no armazenamento de produtos químicos. 

Ao identificar os perigos, selecionar os pictogramas e palavras de advertência corretos, redigir declarações claras de perigo e precaução, e incluir informações de contato do fornecedor.

No Brasil,  empresas que trabalham com produtos químicos devem atender ao exposto na NR-26 e na norma ABNT NBR 14725, as quais nos embasam com os critérios para a rotulagem conforme o GHS. 

Uma vez que os rótulos estejam disponíveis, é necessário garantir que todos os envolvidos compreendam os perigos da substância ou mistura e saibam como manusear os produtos de forma segura é essencial para a prevenção de acidentes e a promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Ficha de Emergência: O que mudou e obrigatoriedade

No transporte de produtos perigosos, a segurança é uma prioridade máxima. Para garantir que todas as medidas de segurança sejam seguidas e que os riscos sejam minimizados, a Ficha de Emergência é um documento essencial. 

Nos últimos anos, houve diversas mudanças nas regulamentações e nas exigências relacionadas a esse documento. 

Neste artigo, vamos explorar o que mudou na Ficha de Emergência, sua obrigatoriedade e a importância desse documento para a segurança no transporte de cargas perigosas.

O que é a Ficha de Emergência para o transporte rodoviário de produtos perigosos?

Atualmente, no Brasil, a norma ABNT NBR 7503/2020 descreve as orientações para elaboração da Ficha de Emergência, que trata-se de um documento que contém informações cruciais em caso de emergência durante o transporte terrestre de produtos perigosos.

Este documento foi projetado para fornecer detalhes essenciais rapidamente em situações críticas, permitindo uma resposta eficiente e coordenada, a fim de minimizar danos à saúde humana e ao meio ambiente.

Sendo um documento essencial para a segurança no transporte de produtos perigosos, pois fornece orientações claras para os motoristas, equipes de resgate e outros envolvidos em situações de emergência.

Conteúdo da Ficha de Emergência

A Ficha de Emergência de acordo com a norma ABNT NBR 7503  é subdividida em 6 áreas de A até F, sendo:

  • Identificação do Produto: Dados da empresa, nome do produto, nome apropriado para embarque, número ONU, classe de risco, e número de risco.
  • Aspecto: estado físico, propriedades do produto, incompatibilidade para o transporte.
  • EPI de uso exclusivo da equipe de atendimento à emergência: Equipamentos necessários para a proteção dos trabalhadores durante a manipulação e o transporte do produto.
  • Riscos: Descrição dos riscos associados ao produto, incluindo riscos à saúde, riscos de fogo, explosão e ambiental.
  • Em caso de acidente: Ações a serem tomadas em caso de acidente, incluindo procedimentos de evacuação, contenção de vazamentos, combate a incêndios, primeiros socorros e contatos de emergência.
  • Observações: Inclusão de mais informações relevantes ao transporte do produto perigoso. 

Mudanças na Ficha de Emergência

Nos últimos anos, várias mudanças foram implementadas nas regulamentações que regem a Ficha de Emergência para transporte em conformidade com a norma ABNT NBR 7503. 

A norma ABNT NBR 7503 foi revisada em 2020 e foi tomado o cuidado de não alterar o layout existente, de modo a não penalizar quem já tem a Ficha de Emergência e pretende seguir utilizando-a, no entanto o modelo largamente conhecido passou a ser informativo. 

Foi excluída a padronização, as especificações de tamanho, cor, letra, entre outros. Também foi criado um novo anexo com modelo informativo que a empresa pode colocar as informações de forma sequencial, sem seguir qualquer layout padrão.

Importância da Ficha de Emergência

A Ficha de Emergência é importante para o primeiro no local, quando ocorre um acidente no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, dentre eles, o corpo de bombeiros, administradores de rodovias, polícia rodoviária, entre outros. 

As equipes que vão atender as emergências precisam de informações imediatas do produto de modo a evitar um mal maior. A sua falta pode ter o agravamento,tanto para a segurança das pessoas, como para o meio ambiente. 

Quanto às penalidades/sanções por não ter a informação, vai depender das consequências, as ações que se agravam ou atenuem, e tudo será analisado pelo órgão ambiental e a legislação ambiental prevê penalidades mais severas. 

Segurança dos Motoristas e Pessoal Envolvido

A Ficha de Emergência para transporte é importante para a segurança dos motoristas e do pessoal envolvido no transporte de produtos perigosos. Ela fornece orientações claras sobre como agir em caso de acidente, reduzindo o risco de ferimentos graves ou fatais.

Quanto mais rápido se tiver a informação a respeito do(s) produto(s) perigoso(s) transportado, mais rápido será realizado o atendimento. 

Compete a cada empresa fazer esta avaliação de risco e decidir por qual via seguirá disponibilizando a ficha de emergência com as informações para a equipe de atendimento.

Proteção do Meio Ambiente

Produtos perigosos podem causar danos significativos ao meio ambiente em caso de vazamentos ou derramamentos. 

A ficha de emergência inclui procedimentos específicos para contenção e descontaminação, minimizando os impactos ambientais de possíveis acidentes.

As equipes que vão atender as emergências devem receber as informações imediatas do produto de modo a evitar um mal maior. A sua falta pode ter o agravamento, tanto para a segurança das pessoas, como para o meio ambiente. 

Eficiência nas Operações de Resgate

Para as equipes de resgate, ter acesso imediato às informações contidas na Ficha de Emergência para transporte é vital para uma resposta rápida e eficaz. 

Isso inclui detalhes sobre os riscos do produto, medidas de segurança e procedimentos de primeiros socorros, permitindo que as equipes atuem de maneira informada e segura.

A via mais rápida de obter a informação é portar o documento impresso e disponibilizá-lo no local e hora do acidente. 

Disponibilizar o documento via eletrônica pode ser um risco, tendo em vista a probabilidade de ausência de sinal de internet no local do acidente ou mesmo a indisponibilidade do celular do motorista, seja por dificuldade de acesso ao aparelho ou de acesso ao documento no próprio aparelho. 

Gerenciamento da Ficha de Emergência

Atualização do documento 

É essencial que a Ficha de Emergência para transporte seja atualizada regularmente para refletir quaisquer mudanças nos produtos transportados, nas regulamentações ou nos procedimentos de emergência. 

As informações desatualizadas podem comprometer a eficácia da resposta a emergências.

Treinamento 

O treinamento dos motoristas e do pessoal envolvido no transporte é fundamental. Isso garante que todos estejam familiarizados com o conteúdo da ficha e saibam como agir em caso de emergência. 

Simulações e exercícios práticos podem ser úteis para reforçar o treinamento.

Disponibilização do documento

Quanto mais rápido se tiver a informação, mais rápido será o atendimento em caso de emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos. Assim, a forma mais rápida de obter a informação é portar o documento impresso e disponibilizá-lo no local e hora do acidente.

A disponibilização via eletrônica pode ser um risco, tendo em vista a possível ausência de sinal de internet no local do acidente ou indisponibilidade do celular do motorista. 

Conclusão

A Ficha de Emergência é um documento importante para garantir a segurança no transporte rodoviário de produtos perigosos. 

As recentes mudanças nas regulamentações e normas permitem que as empresas tenham liberdade na elaboração do documento, garantindo a disponibilização de informações importantes no caso de acidente no transporte de produtos perigosos. 

Com informações precisas e atualizadas disponíveis, os profissionais de emergência podem tomar decisões mais eficazes sobre o tratamento e a assistência necessária.

Ao fornecer informações sobre precauções especiais ou condições médicas específicas, a Ficha de Emergência contribui para garantir a segurança e o bem-estar do indivíduo em situações de emergência durante o transporte.

Ao adotar as melhores práticas de gestão da Ficha de Emergência, as empresas podem não apenas evitar penalidades, mas também demonstrar seu compromisso com a segurança e a sustentabilidade, contribuindo para um ambiente mais seguro para todos.

Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos

O GHS – Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos é um manual internacionalmente reconhecido que estabelece critérios para a classificação  e rotulagem de produtos químicos. 

Criado para promover a segurança e a comunicação clara sobre os perigos associados a produtos químicos, o GHS desempenha um papel crucial em diversas indústrias ao redor do mundo. 

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o sistema GHS, sua origem, adoção no Brasil, regulamentação, classificações e categorias de perigo, declarações de perigo, indústrias que utilizam o GHS e seus benefícios.

O que é o Sistema GHS?

O GHS – Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos é um conjunto de critérios e recomendações desenvolvidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de  garantir a segurança durante o manuseio e utilização de perigos de produtos químicos em todo o mundo, facilitando o comércio internacional de produtos químicos.

Por que o Sistema GHS foi criado?

Em 1992, na ECO 92, a United Nations Conference on Environment and Development (UNCED) identificou a necessidade de unificar os sistemas de classificação de produtos químicos, a fim de comunicar os perigos por intermédio de fichas com dados de segurança de produtos químicos, rótulos e símbolos facilmente identificáveis. 

Nesta Conferência, o principal documento produzido foi a Agenda 21, composta por um conjunto de resoluções, os quais 179 países assumiram o compromisso de contribuir para a preservação do meio ambiente.

Assim, seguindo o previsto no Capítulo 19 da Agenda 21, foi criado o Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals (GHS), com o objetivo de aumentar a proteção da saúde humana e do meio ambiente e facilitar o comércio internacional de produtos químicos cujos perigos foram apropriadamente avaliados e identificados em uma base internacional. 

Este sistema de classificação foi publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em um Manual conhecido como Livro Púrpura ou, do inglês, Purple Book.

A primeira edição do GHS foi adotada em dezembro de 2002 e publicada em 2003. Desde então, o GHS vem sendo atualizado, revisado e aprimorado a cada dois anos, conforme surgem necessidades e ganha-se experiência na sua implementação.

Antes do GHS, cada país tinha seus próprios critérios e padrões, o que levava a inconsistências e confusão na comunicação dos perigos dos produtos químicos. A harmonização global foi necessária para:

Melhorar a Segurança: Proporcionar informações claras e consistentes sobre os perigos dos produtos químicos para trabalhadores, consumidores e socorristas.

  • Facilitar o Comércio Internacional: Reduzir barreiras comerciais causadas por diferentes sistemas de classificação e rotulagem.
  • Proteger a Saúde e o Meio Ambiente: Garantir que todas as partes interessadas, em qualquer parte do mundo, tenham acesso a informações precisas sobre os riscos associados aos produtos químicos.

Quando o Brasil adotou o Sistema GHS?

No Brasil, a adoção do GHS é obrigatória para locais de trabalho, como previsto na Norma Regulamentadora n° 26 (NR-26), do Ministério do Trabalho e Emprego.

A NR-26 prevê que a classificação e rotulagem preventiva harmonizada devem atender à norma técnica oficial vigente, que atualmente é a norma ABNT NBR 14725, que foi atualizada em julho de 2023, estabelecendo novas diretrizes para classificação de perigo, rotulagem e a nova Fichas com Dados de Segurança (FDS) de modo a incorporar no Brasil a 7ª edição revisada do Purple Book da ONU.

A implementação do GHS no Brasil foi um passo significativo para alinhar o país com os padrões internacionais de segurança química, promovendo uma comunicação clara e eficaz sobre os perigos dos produtos químicos.

Classificações e categorias de perigo do GHS

O GHS  estabelece os critérios para a classificação  de perigos físicos, a saúde humana e meio ambiente. 

Elementos de rotulagem do GHS

Os elementos de rotulagem do GHS fornecem informações específicas sobre os riscos associados a um produto químico e as precauções que devem ser tomadas ao manuseá-lo. Os elementos de rotulagem incluem:A

s declarações de perigo incluem:

  • Palavra de advertência: são as palavras  “Perigo” ou “Atenção” e servem para indicar a maior ou menor gravidade de perigo e alertar o leitor sobre um possível perigo. 
  • Pictogramas: o(s) perigo(s) associado(s) ao produto químico deve(m) ser informado(s) por meio de seus pictogramas de perigo. Consistem em um símbolo preto, sobre fundo branco e com borda vermelha, em forma de um quadrado, colocado em um ângulo de 45° (forma de losango). 
  • Frases de perigo: é um texto padronizado e significa uma advertência atribuída a uma classe e categoria de perigo que descreve a natureza dos perigos de um produto perigoso. 
  • Frases de precaução: descreve medidas que devem ser tomadas para minimizar ou prevenir efeitos adversos resultantes da exposição, armazenamento inadequado ou manuseio de um produto perigoso. 

Indústrias que usam o GHS

O GHS é amplamente utilizado em diversas indústrias que lidam com produtos químicos, incluindo:

  • Indústria química: Produção e distribuição de produtos químicos industriais.
  • Indústria farmacêutica: Fabricação de medicamentos e produtos de saúde.
  • Indústria de cosméticos: Produção de cosméticos e produtos de higiene pessoal.
  • Indústria de alimentos e bebidas: Uso de aditivos e conservantes químicos.
  • Indústria de tintas e vernizes: Produção de tintas, vernizes e revestimentos.
  • Agricultura: Uso de pesticidas, herbicidas e fertilizantes.
  • Construção civil: Uso de produtos químicos em materiais de construção e manutenção.

Benefícios do GHS

A adoção do GHS – Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos traz inúmeros benefícios, incluindo:

1. Melhor comunicação de riscos

O GHS fornece uma linguagem padronizada para comunicar os perigos dos produtos químicos, facilitando a compreensão e a conscientização dos trabalhadores. .

2. Aumento da segurança

Com informações claras e precisas sobre os perigos, é possível adotar medidas preventivas mais eficazes, reduzindo acidentes e incidentes relacionados ao manuseio de produtos químicos.

3. Conformidade regulamentar

A adoção do GHS ajuda as empresas a cumprirem as regulamentações internacionais e nacionais, evitando multas e penalidades.

4. Facilitação do comércio internacional

A harmonização das classificações e rotulagem de produtos químicos reduz as barreiras comerciais, facilitando a exportação e importação de produtos.

5. Proteção ao Meio Ambiente

Ao fornecer informações detalhadas sobre os perigos ambientais dos produtos químicos, o GHS promove práticas de manuseio e descarte mais seguras, protegendo o meio ambiente.

Conclusão

O Sistema Globalmente Harmonizado, conhecido pela sigla GHS (Global Harmonized System), é um sistema internacionalmente reconhecido que busca aumentar a proteção à saúde humana e ao meio ambiente. 

Proporciona um método unificado e facilmente compreendido para a comunicação dos perigos associados aos produtos químicos, incluindo elementos visuais (pictogramas) para exibir esses perigos nas etiquetas e Fichas com Informações de Segurança (FDS).

É um esforço da Organização das Nações Unidas (ONU), tem como resultado a uniformização da comunicação de perigos no mundo (diminuição de impasses regulatórios no comércio internacional), com benefícios para a indústria; além da proteção do trabalhador e do consumidor, já que são adotados critérios de classificação de perigos e rotulagem preventiva produtos químicos.

No Brasil, o GHS é adotado por meio da Norma Regulamentadora nr° 26 (NR-26), a qual prevê que a classificação e rotulagem preventiva harmonizada devem atender à norma técnica oficial, ou seja, a norma ABNT NBR 14725. 

A implementação do GHS traz uma série de vantagens, como:

  • Maior proteção a saúde e segurança humana;
  • Identificação dos perigos apresentados pelo produto químico;
  • Mais segurança para o meio ambiente;
  • Facilidade no comércio internacional de produtos químicos.

Com a implementação correta e contínua do GHS, empresas e trabalhadores podem garantir um ambiente de trabalho mais seguro e sustentável, promovendo a proteção da saúde e do meio ambiente.

Treinamento de Segurança com Produtos Químicos (NR 26)

A manipulação de produtos químicos é uma atividade inerente a diversas indústrias e setores da economia, trazendo consigo a necessidade de garantir a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente. 

Para atender essa demanda, a Norma Regulamentadora 26 (NR 26) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define padrões que visam à sinalização, classificação e comunicação de perigo, além do manuseio adequado dessas substâncias. 

O treinamento de segurança química é uma ferramenta essencial para a correta aplicação da NR 26 e garante que os profissionais estejam devidamente capacitados para atuar de forma segura e responsável.

Neste artigo, abordaremos os aspectos mais relevantes desse tipo de capacitação, com foco no treinamento de segurança química oferecido pela Intertox Academy, que, além de atender às diretrizes da NR 26, é atualizado conforme as mais recentes normativas internacionais, como o GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos) e a NBR 14725.

O que é a NR 26 e por que ela é importante?

A NR 26 estabelece as diretrizes para a sinalização de segurança com o uso de cores em ambientes de trabalho que utilizam produtos químicos, assim como, estabelece a obrigatoriedade de seguir o GHS no ambiente de trabalho onde há riscos de exposição a substâncias perigosas. 

O objetivo é padronizar a comunicação de perigo, garantindo que os trabalhadores reconheçam imediatamente os perigos associados aos materiais manuseados. 

O treinamento de segurança baseado nesta norma é indispensável para qualquer empresa que busca cumprir as regulamentações vigentes e promover um ambiente de trabalho seguro.

Uma das principais atualizações trazidas pela NR 26 foi a incorporação do GHS, que visa unificar a classificação e rotulagem de produtos químicos em nível global. 

Através do GHS, é possível assegurar que os riscos associados a uma substância sejam comunicados de maneira clara e compreensível, independentemente do país em que o produto está sendo manipulado ou vendido.

O que é o Sistema GHS e como ele se aplica ao Treinamento de Segurança Química?

O Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) é uma iniciativa internacional, cujo propósito é criar um padrão mundial para a comunicação dos perigos relacionados ao manuseio de substâncias químicas. 

O GHS estabelece critérios objetivos para a classificação de substâncias e misturas perigosas, além de determinar o formato e o conteúdo das Fichas com Dados de Segurança (FDS) e dos rótulos de produtos.

A recente atualização da NBR 14725, que integra o GHS, reforça ainda mais a necessidade de um treinamento de segurança química adequado. 

No curso da Intertox Academy, por exemplo, os profissionais são capacitados para entender e aplicar as exigências do GHS, desde a classificação de produtos até a elaboração de fichas com dados de segurança e rótulos conforme as normas vigentes.

A Estrutura do Treinamento de Segurança Química da Intertox Academy

O treinamento de segurança química oferecido pela Intertox Academy é totalmente customizado, com carga horária reduzida ou abrangente, com uma carga horária de 12 horas, dividida em dois dias. 

Ele pode ser realizado de forma presencial ou online, dependendo das necessidades da empresa contratante. 

A seguir, detalhamos os principais tópicos que podem ser abordados durante o curso:

1. Segurança Química: Contexto e Princípios Básicos

O treinamento começa com uma introdução ao conceito de segurança química, abordando a diferença entre perigo e risco, os efeitos da toxicidade, além de proporcionar uma visão geral sobre o histórico das normas reguladoras no Brasil e no mundo. 

Aqui, os participantes aprendem a identificar os riscos presentes em seu ambiente de trabalho e a adotar medidas preventivas para minimizar esses riscos.

2. Sistemas de Classificação de Produtos Perigosos

Um dos pontos centrais do treinamento de segurança química é a compreensão dos sistemas de classificação de produtos perigosos, com ênfase no GHS. 

O curso explora como esse sistema é aplicado no Brasil e em outros países, e discute as recentes atualizações da NBR 14725, que incorporam o GHS como padrão de classificação e rotulagem. 

Os participantes têm a oportunidade de trabalhar com exemplos práticos, classificando substâncias e misturas de acordo com os critérios do GHS.

3. Ficha com Dados de Segurança (FDS)

Outro aspecto fundamental do curso é o aprendizado sobre a Ficha com Dados de Segurança (FDS). 

Essa ficha é um documento vital que contém informações detalhadas sobre os produtos químicos, como seus perigos, medidas de proteção e procedimentos de emergência. 

Durante o treinamento de segurança química, os participantes aprendem a preencher cada seção da FDS de acordo com os requisitos da NBR 14725, além de como buscar informações em bancos de dados específicos para a elaboração correta desse documento.

4. Rotulagem de Produtos Químicos

A rotulagem de produtos químicos é outro ponto essencial no treinamento de segurança química

Conforme o GHS, os rótulos devem conter informações padronizadas, como pictogramas, palavras de advertência, frases de perigo e de precaução. 

No curso, os participantes aprendem a elaborar rótulos de acordo com essas diretrizes, inclusive para embalagens pequenas, e a compreender as novidades trazidas pela atualização da NBR 14725.

5. Atividades Práticas

Para garantir que o conhecimento teórico seja efetivamente absorvido, o treinamento de segurança química da Intertox Academy inclui atividades práticas, nas quais os participantes aplicam o que aprenderam na classificação de substâncias, na elaboração de fichas de segurança e na criação de rótulos. 

Esse enfoque prático é uma das grandes vantagens do curso, pois permite que os profissionais enfrentem desafios reais do dia a dia e saiam da formação mais preparados para lidar com as exigências de segurança em suas empresas.

Benefícios do Treinamento de Segurança Química

O treinamento de segurança química traz uma série de benefícios para as empresas e seus colaboradores. 

Além de garantir o cumprimento da norma regulamentadora, NR 26, esse tipo de capacitação ajuda a:

  • Reduzir os riscos de acidentes envolvendo produtos químicos;
  • Melhorar a compreensão dos trabalhadores sobre os perigos associados aos materiais que manuseiam;
  • Assegurar que as fichas com dados de segurança e rótulos estejam em conformidade com as normas vigentes;
  • Promover uma cultura de segurança no ambiente de trabalho;
  • Aumentar a confiança dos clientes e parceiros ao demonstrar comprometimento com a segurança e a sustentabilidade.

Ao investir no treinamento de segurança química, as empresas também se protegem de possíveis sanções e multas decorrentes do descumprimento das normas de segurança, além de evitar prejuízos decorrentes de acidentes e danos à saúde dos trabalhadores.

Conclusão

O treinamento de segurança química é uma etapa essencial para qualquer empresa que lida com produtos químicos, garantindo que os trabalhadores tenham o conhecimento necessário para manusear essas substâncias de maneira segura e eficaz.

 A Intertox Academy oferece uma capacitação completa, baseada nas mais recentes normativas nacionais, como a NR 26 e a NBR 14725, proporcionando aos participantes as ferramentas necessárias para atuar de forma consciente e responsável.

Investir em treinamentos como esse não apenas protege os trabalhadores, mas também assegura a conformidade com as regulamentações vigentes, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

Não perca a oportunidade de elevar o nível de segurança da sua empresa e garantir a conformidade com as normas mais atuais. 

O curso de treinamento de segurança química da Intertox Academy capacitará sua equipe com o conhecimento necessário para lidar com produtos químicos de forma segura e responsável, prevenindo acidentes e protegendo tanto os colaboradores quanto o patrimônio da empresa.

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