O estudo intitulado “Global premature mortality due to anthropogenic outdoor air pollution and the contribution of past climate change” publicado este ano na Revista The Environmental Research Letters journal estima que a poluição atmosférica contribua com a morte de mais de 2,5 milhões de pessoas a cada ano. Os autores calculam que 470 mil destas mortes estejam associadas ao acumulo de ozônio no ar e 2,1 milhões, ao acumulo de material particulado. A poluição do ar aumenta os riscos de desenvolvimento de doenças respiratórias e cardíacas, sendo que os mais vulneráveis são os jovens, os idosos e os enfermos.
Os autores concluem que estudos epidemiológicos mostraram que o ozônio e o material particulado com diâmetro menor que 2,5 micra (PM2.5) têm influencia significativa sobre a saúde humana, incluindo a ocorrência de morte prematura.
A organização de saúde mundial (World Health Organization – WHO) diz que é bastante difícil identificar as áreas mais poluídas do mundo porque muitas cidades com altos níveis de poluição não têm um sistema de monitoramento da qualidade do ar efetivo. Em relatório publicado em 2005, cita que dados disponíveis apontam para uma alta poluição atmosférica em várias cidades da Ásia (Karachi, New Delhi, Kathmandu, Beijing), da América Latina (Lima, Arequipa) e da África (Cairo). E aponta os países em desenvolvimento como hotspots para a poluição do ar.
Acesse o estudo Global premature mortality due to anthropogenic outdoor air pollution and the contribution of past climate change:
http://iopscience.iop.org/1748-9326/8/3/034005/
Acesse o relatório da WHO Air quality guidelines – global update 2005 em:
http://www.who.int/phe/health_topics/outdoorair/outdoorair_aqg/en/index.html
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